quarta-feira, 21 de março de 2007

Quinta-feira, 1 de Março de 2007
Não nos apetece trabalhar!

Hoje é o quarto dia de duas semanas dedicadas ao Seminário de Investigação. O que é isso? Não sabemos ao certo mas diz que é para partilhar o trabalho desenvolvido até agora no âmbito da monografia. Em boa verdade são duas semanas para descansar do estágio, voltar à escola e não esquecer a arte de fazer trabalhos que pouco ou nada contribuem para o enriquecimento dos nossos conhecimentos mas, acerca dos quais insistimos em dizer que são “uma mais-valia” pois sabemos que é isso que os professores querem ouvir.
Como todas as reuniões de trabalho até aqui esta foi marcada por uma interessante questão: porque é que há pessoas que se levantam a meio da noite para urinar? E porque é que algumas pessoas se babam quando estão a dormir, se sabemos à partida que a produção de saliva diminui durante o período nocturno? Apesar de estarmos num curso em que talvez ficasse bem dar resposta a estas questões, a verdade é que não sabemos. Não sabemos, nem procurámos saber porque acreditamos profundamente que... não valia a pena.
Adiante. Soubemos hoje qual era o tema do nosso trabalho! Fantástico. Há meses que andamos às voltas para encontrar um tema adequado e, eis que o Excelentíssimo (professor orientador do trabalho), ao sentir-se pressionado, se sai com um tão fantástico que parece o título de um livro de Saramago (não vamos aqui divulgar esse maravilhoso tema apenas por uma simples razão: temos fortes intenções de acabar o curso!). Só para que fique claro, não era nada disto que queríamos estudar! Melhor que isto só mesmo o Excelentíssimo não se lembrar que foi ele que idealizou este tema e dar-nos os parabéns pela nossa escolha... Espectacular! Para além disto recebemos também um elogio em relação ao objectivo do estudo. Segundo o Excelentíssimo é um objectivo de excelência. Às tantas, também deve ter sido ele que o escreveu. Nós, muito honestamente, já não nos lembramos. E agora, com tudo isto, onde será que ele nos quer levar?
A juntar a tudo isto, uma enorme vontade de não trabalhar. Foram tantas as divagações que todo um dia de trabalho pode ser descrito da seguinte forma: Divagar, divagar, divagar…Trabalhar… nada!!!

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