domingo, 20 de maio de 2007

Sexta-feira, 18 de Maio de 2007
Ai, como é triste este meu viver. Grande é a minha mágoa!

Ora, cá estamos nós novamente a dedicar-nos a algo que nada trará de positivo para o nosso futuro, em vez de usufruirmos do nosso tempo livre para concluir o nosso magnífico trabalho de investigação.
Empregar nesta fase o termo concluir é, como se costuma dizer em bom português, pôr o carro à frente dos bois. Porquê? Simples! Porque, digamos, continuamos intoleravelmente atrasadas. É verdade, caros amigos, apenas há dias fizemos a nossa segunda entrevista!
Isto até podia ser visto como um factor de motivação para nós pois poderíamos pensar “Bem, já não falta tudo!”. O problema aqui é que ainda não vimos descartada a hipótese de realizarmos uma outra entrevista, desta vez, a uma pessoa que esteja fora dos critérios que tanto trabalho nos deram a definir. A juntar a isto e, porque um mal nunca vem só, existe também uma remota possibilidade (ou não...) de termos de ajustar o problema do trabalho aos dados que nos têm sido possíveis colher. Só boas notícias, hã?
Neste momento, estamos à espera da reacção do Excelentíssimo à transcrição da nossa segunda entrevista. Já lá vai quase uma semana que lha entregámos. Mas nós não o estamos a criticar (desta vez!). Sabemos que ele tem andado deveras ocupado com a organização de um grandioso congresso na nossa escola – o I Congresso Luso-espanhol. Foi uma coisa bonita de se ver. A sério! Tivemos espanhóis, escoceses, um rancho, a Tuna, bolinhos à borla... Mas mais importante que tudo isto foram as comunicações do nosso ilustre colega! Não podia faltar! Foram momentos bonitos em que vimos o nosso colega a dar o seu melhor para ganhar uns míseros euros de prémio. Pelos vistos, não se esmerou o suficiente pois nem com várias comunicações conseguiu ganhar. Temos pena que ele não tenha ganho porque decerto o discurso de agradecimento seria um momento extraordinário e rico em material para comentar neste espaço.
Bem, agora que já vos pusemos a par do estado deplorável em que o nosso trabalho se encontra, queremos deixar uma palavrinha aos elementos dos outros grupos: se sentem que estão atrasados, pensem em nós e verão que, se ainda acreditamos que conseguimos acabar o curso, decerto vocês o concluirão a monografia sem nenhuma dificuldade! Neste momento e, por vários motivos que não se prendem apenas com a monografia, o espírito do nosso grupo é: “Ai, como é triste este meu viver. Grande é a minha mágoa!”.
Até à próxima e, a quem vai ao ENEE, divirtam-se muito!