sábado, 28 de julho de 2007

Sábado, 21 de Julho de 2007
A cerimónia!

Por fim, a nossa tão controversa cerimónia final. Aquela que é académica mas onde somos chamados pelo nosso título profissional.
Ultrapassadas as complexas divergências iniciais, lá fomos nós trajados, pois então!
O Excelentíssimo não deixou passar este facto em branco e, por isso mesmo, fez questão de explicar aos presentes, no seu discurso, o porquê da nossa indumentária naquele momento. E tão bem que ele o fez!
A cerimónia decorreu com as formalidades do costume: o discurso do dirigente máximo desta instituição, o Excelentíssimo, a entrega das insígnias, o juramento e mais discursos. O discurso mais importante de todos, obviamente, que é o nosso. O discurso do estudante finalista, como lhe chamam. Quem não gostou muito da conversa, foi o Excelentíssimo, que não teve oportunidade de censurar previamente o dito e, também, porque as referências à sua pessoa não foram as mais agradáveis. Não é que o tenhamos ofendido, fomos é por caminhos mais sinuosos...
Da tradição faz também parte a choradeira. E que grande foi a choradeira... Se assim não fosse, não era uma cerimónia com prestígio.
Enfim... O caminho foi árduo e longo, mas os amigos que se fizeram e os bons momentos que passámos recompensam tudo. Durante quatro anos, fomos uma espécie de família uns dos outros. E como qualquer família, também nós tivemos os nossos altos e baixos. Podem dizer que nunca nos esforçámos para ser unidos, mas a verdade, ao contrário daquilo que nós próprios muitas vezes dissemos, é que o fomos. E a prova são todos os pequenos os momentos em que chorámos juntos, rimos juntos, protestámos juntos.
Hoje chegámos ao fim juntos e é isso que importa.
Provavelmente nunca mais iremos estar todos juntos outra vez. Se assim for, esperamos que sejam todos muito felizes e que todos consigam encontrar emprego rapidamente (na área da enfermagem, claro!).

O fim!

Com o fim do curso chega também ao fim este maravilhoso blog.
Em boa verdade, construir este blog foi a única coisa boa que emergiu da monografia. Deu-nos alento nos piores momentos e actuou sempre como mecanismo de catarse do stress.
Esperamos que se tenham divertido connosco ao longo destes 5 meses e, caso tenham sentido alguma vez que nos estávamos a referir a vocês é porque, muito provavelmente, estávamos. Se vos ofendemos, pedimos desculpa, mas foi sempre com essa intenção.
É possível que voltemos a escrever umas patacoadas no futuro mas, também é possível que não. Seja como for, o Diz Que É Uma Espécie de Monografia continuará aqui até que alguém tenha coragem de o desactivar. Encará-lo-emos como uma espécie de ponto de encontro até que decidamos construir outro blog com um título mais apropriado a esta nova etapa das nossas vidas...
Desta feita, despedimo-nos dos nossos caríssimos leitores com amizade e votos de que em breve nos voltemos a encontrar.

PS.: Também podem dar notícias pelo e-mail: foddy.com@hotmail.com

segunda-feira, 9 de julho de 2007


Domingo, 8 de Julho de 2007
Baile de Finalistas

Acabada a monografia, vamos voltar-nos para outros assuntos.
Apesar da vontade ser dar, definitivamente, por encerrado este espaço, a pedido de várias pessoas, decidimos mantê-lo por mais uns tempos, tecendo ainda alguns comentários às duas ocasiões mais importantes deste final de curso: o Baile de Finalistas e a já tão aqui falada, Cerimónia Final.
Dediquemo-nos então ao Baile de Finalistas.
No Salão Quinta Nova, situado nas Comeiras de Baixo, esse bela localidade ali ao pé de Pernes, teve lugar esse tão magnífico evento que foi o nosso Baile de Finalistas.
Como em qualquer acontecimento desta natureza não faltou a indumentária a rigor com o traje de gala (uns mais, outros menos mas de gala).
Faz parte do nosso livro de estilo que nunca se comece nada à hora marcada, mas sim com pelo menos uma hora de atraso. Ora desta vez, conseguimos bater todos os recordes chegando às duas horas e meia. E porquê? Porque um grupo de estimados colegas esteve na Festa dos Tabuleiros em Tomar e, claro, atrasaram-se. Com tal demora, a importante fotografia de grupo foi tirada já de noite, ofuscando o glamour que todos nos esforçámos para conseguir. Apesar de nos terem destroçado os planos, nós perdoamo-vos.
Entre os distintos convidados contámos com a presença da nossa coordenadora de curso e de uma outra professora. Presentes estiveram também elementos da turma imediatamente antes da nossa e outras pessoas que desconhecemos completamente.
Durante a noite tivemos algumas surpresas, como por exemplo, descobrimos que certas pessoas, quando estão todas arranjadinhas e com a mania que são boas, se tornam insuportavelmente arrogantes e hipócritas. Quer dizer, num dia somos super amiguinhos e no outro... viste-las! É triste dar conta destas coisas mas pelo menos não andamos toda a vida no engano.
Outra coisa curiosa é o facto de que algumas pessoas apenas levantaram os glúteos da cadeira para dançar enquanto as nossas distintas professoras mostravam os seus dotes de bailarinas. Quando elas se vieram embora, era ainda bastante cedo, os glúteos dessas pessoas voltaram às cadeiras e à pose de VIP que durou até ao final da noite.
Uma outra surpresa com a qual fomos contemplados foi o nosso bolo. Grande, magnifico, com um aspecto excelente e um sabor ainda melhor. O único problema era o lá estava escrito. O senhor pasteleiro tentou testar a nossa atenção (e sobriedade) escrevendo: EMFERMAGEM! Caro amigo, está mal! Escreve-se ENFERMAGEM! Com N! Percebeu?
Adiante. Durante o baile foram eleitos o Mister e a Miss Baile, o Mister e a Miss Simpatia e ainda a Revelação da noite. Segundo a apresentadora dos prémios, o que nós elegemos foram “os Misses”, mas mais uma vez nós percebemos e perdoamos! Não vamos falar de cada um deles, pois teríamos de referir nomes e ainda não estamos em posição para tal, mas podemos dizer que o nosso ilustre colega ganhou o prémio de Mister Simpatia. Hum... não percebemos porquê, mas está bem! Foi mais um miminho para lhe elevar o espírito e reforçar o ego.
De resto, a noite decorreu sem problemas. Muito álcool, muito “outras coisas”, muita gatunice no restaurante... Enfim, o costume. A verdadeira novidade da noite foi um certo pedido de casamento, que diz que houve por lá. Nós pessoalmente não demos conta de nada, mas ouvimos dizer. Se assim for, Parabéns aos ilustres noivos e não se esqueçam de nos convidar para o casamento!
Às 4 horas da manhã lá acabou o baile e tivemos de abalar. Até que foi uma noite bem passada!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Segunda-feira, 2 de Julho de 2007
Prova oral!

Como todos sabem hoje foi o dia da apreciação final do trabalho, momento esse que conta com uma apresentação sumária do dito e um espaço para que o professor orientador possa colocar questões que entenda serem pertinentes. Na verdade, este é apenas mais um momento deprimente em que somos bombardeados com perguntas cuja única finalidade é, vá lá, enterrar-nos.
No início da nossa arguição, o Excelentíssimo fez questão de nos elucidar acerca de alguns aspectos. Um deles é que, apesar de apenas ele e nós estarmos presentes, aquele era um momento formalíssimo! Pois bem, assim seja.
Procedemos então à nossa prelecção dos aspectos mais relevantes do trabalho e rezámos para que as perguntas não fossem muito difíceis. Realmente, não nos parece que se possa chamar difíceis às questões que o Excelentíssimo nos colocou. Eram mais... esquisitas. Se calhar, ao fim de tanto tempo, já devíamos estar acostumadas ao tipo de questões do Excelentíssimo mas, mais uma vez, ele conseguiu surpreendermos com a complexidade do seu pensamento, que consegue transformar a coisa mais evidente num problema sem solução.
Enfim, o que importa é que ele acha que apesar de todos os condicionalismos a estivemos sujeitas, fizemos um bom trabalho! Que felizmente chegou ao fim!
Agora que estamos prestes a dar por encerrado este espaço decidimos contemplar os nossos leitores com algumas perolazinhas que encontramos neste longo caminho. Aqui ficam alguns excertos das nossas entrevistas e algumas, digamos, calinadas.

Eu é o estômago, “tar” muitas horas sem comer e eu tenho problemas no estômago, era a pior coisa que eu tive, eu até ia descontraída ia bem (Diz-nos a nossa entrevistada referindo-se à sua maior preocupação com a cirurgia. Sem comentários!)

E não sentia necessidade de colocar questões?
Não, não, não.
Não tinha dúvidas?
Não.
Mas estava ansiosa?
Não.

(É complicado estabelecer um diálogo com pessoas tão comunicativas como esta!)

E a senhora não lhe perguntou?
Não. “Távamos” era agora a falar nisso ali, só que depois não perguntei, porque penso que antes de abalar que alguém que vem ter comigo a dizer olha… tal dia tem que cá vir, até lá tem que fazer isto ou aquilo. Penso eu que deveria ser assim porque nós não sabemos. Mas às vezes fazem-se de esquecidas e não dizem nada, também acontece.
Também acha que é por não ter perguntado?
Não! Não…às vezes as coisas são tantas que aquilo até…as pessoas passam, ou esquecem-se ou…não sei…
(Acerca destes comentários, dois pontos a reter: (1) realmente os enfermeiros têm muito em que pensar ao longo do dia e é bastante natural que, volta e meia, se esqueçam de alguns pormenores; (2) os utentes do Serviço Nacional de Saúde têm de ter uma atitude mais empenhada naquilo em que são eles os interessados de primeira ordem – a sua própria saúde. Têm de deixar de ser tão casmurros... “Ah, não vou perguntar nada porque é obrigação deles adivinharem o que eu quero saber”. Era o que faltava!

Foi a menina que estava ali, deve ser a enfermeira. De bata branca é enfermeira, não é? (Santa ignorância!)

Ela vem aqui às vezes, sempre a perguntar se é preciso alguma coisa e eu: “Não, menina. Deixa estar que eu trato de mim.”
(Por incrível que pareça, este senhor, de alguma idade (para não dizer mesmo, este velho!) está a referir-se a uma enfermeira. Sim, porque entre a classe mais idosa da população o termo menina refere-se às enfermeiras! E o que dizer do Deixa estar que eu trato de mim!? É o sonho de qualquer enfermeiro ter doentes que estão internados para tratarem deles próprios, não é?

Uma vez vim aqui, ah…estava lá na oficina, dei uma martelada e estalei-a e fui ao bidon de gasóleo sujo de lavar as peças, lavei o dedo, pronto isto está bom! Está bom! Realmente deixou de deitar sangue, oh menina, depois começou a ganhar, a infectar, a infectar, a infectar, vem aqui uma veiazinha por aqui acima e eu fazia assim: “ai que veia que está aqui, ai que veia que está aqui!”. Eu só fazia isto. Digo assim, ai que eu tenho de ir ao hospital! E depois começou a doer, tenho que ir ao hospital! Vim aqui ao hospital, o Dr. que era assim um rapagão novo, de maneira que quando chega ao pé de mim, deitou-me a mão aqui abaixo do braço, “eh!”, estava aqui um enchimento já…do hospital diziam que tinha de ser mesmo o Dr. porque o hospital parece que não tinha uma peça que era preciso para aquilo. E o que é que o Dr. resolvia fazer, e eu ajudei, a aquecer um clipe que ele endireitou, aqueceu no álcool num copo, e depois furou-me a unha, furou-me a unha e… deitou tanta porcaria, depois eu dei um salto, eu sabia o que ele ia fazer, para aquecer aquilo no álcool, eu sabia que ele ia furar a unha, mas era preciso o homem ter coragem para fazer isso não é? Depois apertou, apertou, saiu tanta porcaria, apertou, apertou, apertou até que me ia esborrachando o dedo todo. E eu fiquei assim a olhar para o dedo…Diz assim: “Ainda deita?” “Sei lá Sr. Dr! Oh Sr. Dr. Isto hoje é demais, estava a ver que me tinha de deitar para o chão.” De maneira que, depois fez-se o “pensozinho” e tal e aquilo passou a nada, mas estive cá, estive cá há espera x de tempo. Se fosse outro ia-se embora, mas se fosse embora já não chegava cá, foi o que ele me disse. Você se se tem ido embora já cá não chegava.
(Um magnifico relato do estilo A minha vida dava um filme... muito estúpido, mas dava!)

Eu nem nunca tossi…e nem quero tossir mas se quiser tossir faço para não tossir porque se tossir vai-me aleijar, não é?
(Sem comentários!)

Olhe menina é assim, eu já bebi, eu já fumei, eu já fiz tudo do pior que uma pessoa pode fazer, estás a perceber? Agora já não bebo, agora já não fumo, mas quer dizer, a vida não me deixou rasto nenhum, mas o fumo deixou…e então às vezes ainda cá vem aquele “cabrão” do tabaco, que eu passei por ele, a fumar a quase toda a vida e depois ali ao pé da escola agrícola ia para acender um cigarro, acabou-se o isqueiro. Acabou-se o isqueiro, atirei com o isqueiro fora e com o cigarro e pronto, nunca mais fumei.
(Excelente forma para deixar de fumar. E mais uma vez, um fantástico relato do estilo A minha vida dava um filme... muito estúpido, mas dava!)

Pois de facto como mobilizam pouco quase que é de recordar, mas não é o termo mais correcto pois será antes MOBILIZAR…
(O nosso querido Excelentíssimo referindo-se à pouca mobilização do modelo teórico de Betty Neuman ao longo do trabalho... Mais um gracejo do nosso prestigiado orientador em relação ao mísero trabalho que desenvolvemos durante ano e meio!)

A enfermagem é uma área ciencial! (Hã?)

domingo, 1 de julho de 2007

Sexta-feira, 29 de Junho de 2007
Finalmente!

O trabalho foi árduo, a paródia foi mais que muita, as calinadas nem se fala mas finalmente chegaram ao fim longos meses de sofrimento e desespero! É verdade. Por mais inimaginável que possa parecer entregámos hoje a nossa monografia!
Claro que mais uma vez o nosso grupo se destacou pela negativa – fomos o último grupo a acabar e entregar o trabalho. Mas não pensem que nós não éramos capazes de acabar mais cedo, porque éramos. O Excelentíssimo é que nos alargou o prazo de entrega para que pudéssemos trabalhar com calma e descontracção e, ainda, ter tempo para rever tudo e ter a certeza que não sobravam mazelas. Pois, nós trabalhar com calma e descontracção, trabalhámos como sempre. Agora, no que respeita às mazelas, já não podemos prometer nada!
Mas isso agora não interessa nada! O que importa é que ACABOU! Claro que agora ainda falta aquela parte, muita gira, em que temos de responder a um interrogatório do Excelentíssimo, para defendermos o nosso trabalho e provar que sabemos o que é que temos andado a fazer este tempo todo! Desde que não falte calma e descontracção há-de correr tudo bem (como até aqui!). Na Segunda-feira lá estaremos com muita tranquilidade!
Aos outros grupos, queremos apenas desejar Boa Sorte!

sábado, 23 de junho de 2007

Sábado, 23 de Junho de 2007
Comunicado!

Informam-se os assíduos leitores deste blog que as revelações BOMBÁSTICAS que havíamos prometido na publicação anterior perderam por completo o seu interesse e a sua validade.
Passamos a explicar o sucedido. O elemento deste fabuloso grupo e, que possui uma característica pronúncia do norte anunciou que iria concorrer a um concurso televisivo denominado “Família Superstar”, tentando assim a sua sorte no mundo do espectáculo. Infelizmente, no último momento esse elemento, por motivos que nos são alheios, resolveu não comparecer no casting do referido concurso.
Desde já pedimos desculpa se, por algum momento, vos levámos a pensar que este espaço iria finalmente alcançar algum prestígio. O importante é não perder a esperança!
Para compensar os leitores, o dito elemento do grupo promete uma actuação em privado para aqueles que nos têm acompanhado ao longo destes meses
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quarta-feira, 20 de junho de 2007

Quarta-feira, 20 de Junho de 2007
Reunião de trabalho (mas poucochinho)!

Hoje foi dia de reunião. Não reunião com o Excelentíssimo mas, reunião de trabalho. Trabalho, é como quem diz! Na verdade trabalhámos muito pouco, o que já não é novidade para ninguém.
Para os mais atrasados (que devem ser os únicos com interesse em saber o estado do nosso trabalho), estamos a aprimorar a análise, tendo em conta, claro, as considerações tecidas pelo Excelentíssimo. No início do e-mail que nos enviou, proferiu umas palavras de incentivo: “Muito bem...”, seguidas pelo desalento “...pelo esforço”. O que ele queria com isto dizer era na verdade: “Ainda vos falta muito para conseguirem fazer uma análise decente e que venha salvar a lástima de trabalho que têm até agora!”.
Dramas à parte e, porque falamos em e-mail’s, uma das frases que mais temos ouvido ultimamente do Excelentíssimo é precisamente: “Mailem-me isso!”. Mailem do conhecido verbo mailar, que passamos a conjugar no presente do indicativo: eu mailo, tu mailas, ele maila, nós mailamos, vós mailais, eles mailam. Quem disse que a língua portuguesa é muito traiçoeira tinha toda a razão, especialmente quando tentamos incluir no nosso vocabulário palavras que, por enquanto, não constam do Dicionário da Língua Portuguesa. Anda esta gente a fazer mestrados e doutoramentos para no final nem sequer saber falar Português! E o pior é que vão para professores!
Mudemos agora de assunto. Temos revelações BOMBÁSTICAS! Em breve, um dos elementos deste grupo vai ser uma Superstar (ora cá está mais um termo genuinamente português mas, não faz mal porque não damos aulas a ninguém!). Não podemos adiantar pormenores para evitar agoiros e estragar a surpresa mas fiquem atentos à TV.
Por agora é tudo! É que temos de ir trabalhar! Só um bocadinho, é claro, mas ainda assim é trabalho.

sábado, 9 de junho de 2007

Quarta-feira, 6 de Junho de 2007
Calma e descontracção é o que é preciso! Ou não...

A sensivelmente três semanas do prazo para entregar a monografia, andamos ainda às voltas com a análise. Sim, sim! Finalmente chegámos à análise (e sem ser necessária outra entrevista!)! Agora só nos falta descobrir como é que isso se faz...
Sem stress... Havemos de conseguir! Pelo menos é o que o Excelentíssimo nos diz. É verdade! O mais alto dirigente desta instituição, que é a nossa escola, está de tal forma farto de nós que já troça descaradamente com o nosso infortúnio: “Tenham calma meninas! Com calma e descontracção tudo se faz!”, gracejava ele na última reunião. Será que sua Excelência ainda não percebeu que o nosso problema é precisamente esse?
É por causa de tanta calma e descontracção que não conseguimos trabalhar 10 minutos seguidos sem cairmos na parvoíce, que é como quem diz, a produzir rico material para publicar neste tão agradável espaço.
Enfim... Cansadas de trabalhar arduamente, ao fim de meia hora, resolvemos ir jantar a um dos pontos de maior concentração de gordura, calorias e propensos candidatos a obesos: o MacDonald’s.
Durante o jantar, destinado à descontracção, deixámos de parte a monografia para nos concentrarmos em assuntos de muito maior utilidade quotidiana, nomeadamente, quais as zonas de maior sensibilidade nos elementos do sexo masculino e como estimulá-las. Embora pareça que andámos a ler a revista Maria (ou a fumar daquelas coisas que fazem rir), a verdade é que foi um momento bastante didáctico e vantajoso. Quem desejar aprofundar o assunto faça o favor de nos contactar!
Para fechar com chave de ouro e, no fim de tanta estupidez, alguma desgraça tinha de acontecer. A verdade é que, hoje em dia qualquer pessoa pode tirar a carta. Até as mais incompetentes... Desta feita, um dos elementos deste grupo (não interessa especificar quem) fez a magnificente habilidade de arrancar o pára-choques do carro no parque de estacionamento do MacDonald’s. Como? É uma técnica bastante complexa que consiste em conseguir encaixar no dito pára-choques um parafuso de um poste caído no chão e, posteriormente, arrancar com notável delicadeza. Perceberam? Provavelmente não, mas também não interessa nada. O mais triste é que àquela hora o restaurante estava cheio, e além de ser achincalhada até mais não pelas restantes colegas (estúpidas!), não havia uma única alminha que passasse e não desmoronasse a rir com a caricata situação. É para aprender a não dizer mal da condução dos outros...